Benjamin Constant, Tabatinga (AM) e São Miguel do Iguaçu (PR) – Todas as esferas públicas envolvidas com os índios nas regiões de fronteira conhecem o golpe usado para que índios estrangeiros se nacionalizem mas lavam as mãos e dizem que não é possível fazer nada. Judiciário, Polícia Federal, cartórios e prefeituras reconhecem o fluxo migratório oportunista e cada um apresenta uma justificava para a inércia diante da fraude. A Fundação Nacional do Índio (Funai), apontada por todos como a principal responsável, tenta minimizar os problemas.LEIA NO ESTADO DE MINAS>>>
índios cruzam fronteira para ganhar bolsa-família
Benjamin Constant, Tabatinga (AM) e São Miguel do Iguaçu (PR) – Índios paraguaios, colombianos e peruanos não preenchem um requisito básico para receber o principal programa social do governo, o Bolsa-Família: ser brasileiro. Mas diante da frágil estrutura da Fundação Nacional do Índio (Funai), burlam a legislação e se nacionalizam rapidamente, ficando aptos a ganhar o benefício mensal. O Estado de Minas percorreu aldeias nas fronteiras das regiões Sul e Norte do Brasil e detalha como funciona a fraude. A nacionalização – que além do recebimento do Bolsa-Família visa também à aposentadoria especial para trabalhador rural e o auxílio-maternidade – é possível graças ao Registro Administrativo de Nascimento Indígena (Rani), uma certidão de nascimento especial para os índios. No documento reconhecido por um funcionário da Funai e assinado por duas testemunhas – quase sempre indígenas da aldeia em que o estrangeiro chega –, fica registrado que o migrante nasceu em território brasileiro.LEIA O ESTADO DE MINAS>>>>
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