JESABEL ACS COM ORGULHO

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Dia Mundial do Diabetes - 14 de Novembro

Classificação do Diabetes

A Diabetes é uma doença onde o corpo humano não produz apropriadamente a insulina, que é o hormônio responsável em converter açucares (glicose) em energia necessária para a manutenção da vida. A Insulina é produzida no pâncreas mais precisamente pelas células Beta das Ilhotas de Langerhans, cuja função é manter o equilíbrio de açucares no sangue. Quando o pâncreas adoece e deixa de produzir insulina, ou não a consegue produzir em quantidade suficiente, o indivíduo torna-se diabético.

Assim, a diabetes é definida como um grupo de doenças metabólicas caracterizadas pelo aumento do açúcar no sangue, chamado de hiperglicemia, que se não tratado e controlado, pode evoluir com complicações de vários órgãos, tais como olhos, podendo causar cegueira, rins, nervos, coração, através do infarto do miocárdio, vasos sanguíneos úlcera nas pernas e até amputações de membros. Por outro lado, quando bem tratado e bem controlado, todas essas complicações crônicas podem ser evitadas e o paciente diabético pode ter uma vida perfeitamente normal, seguindo as orientações de seu médico endocrinologista.

Encontramos na clínica diária, a classificação de dois tipos de diabetes, o TIPO 2 que representa 90% dos casos, e o diabetes TIPO 1, apenas 10%. O diabetes TIPO 1, é a forma mais grave de diabetes, pois o organismo humano não produz insulina, do ponto de vista fisiopatológico resulta da destruição total das células beta. O pâncreas que contem células Beta nas Ilhotas de Langerhans (onde a insulina é fabricada), repentinamente param de produzir insulina. Isto ocorre porque estas células Betas foram destruídas, causadas pelo próprio sistema imunológico, os quais produziram próprios anticorpos para atacarem as próprias células Betas do pâncreas bloqueando, portanto a produção de insulina, resultando dessa forma no aumento de açúcar no sangue. A diabetes TIPO 1, é também chamada de diabetes insulino dependente, pois o paciente necessita de aplicação de insulina para o resto da vida. Ocorre mais frequentemente em crianças, adolescentes e adultos jovens.

Já a diabetes TIPO 2 resulta da combinação de dois fatores etiológicos importantes, a deficiência insulínica, que ocorre através da falência do pâncreas ao fim de vários anos de funcionamento excessivo devido a erros alimentares e a resistência à ação da insulina. Cada um desses fatores apresenta uma evolução distinta durante progressão da doença. No período inicial o aumento da resistência a insulina, faz com que o pâncreas aumente a secreção da insulina, numa tentativa de superar as conseqüências da resistência aumentada à ação da insulina. Nesta fase os níveis de glicemia podem permanecer elevados apesar da secreção aumentada de insulina. Depois dessa fase inicial, a resistência à ação da insulina permanece, com isso as células beta do pâncreas vai cansando e diminui progressivamente a produção de insulina.

Resumindo, a diabetes TIPO 1 ocorre pela ausência da produção de insulina pela morte das células beta do pâncreas, enquanto o diabetes TIPO2 a hiperglicemia ocorre devido a ação combinada entre os dois fatores fisiopatológicos envolvidos no processo: a deficiência de insulina e a resistência a ação da insulina; mais freqüente nos pacientes obesos. Enquanto que a diabetes TIPO 1 é tratado com insulina, a diabetes TIPO 2 o tratamento é com medicamentos por via oral, e quando este não for suficiente poderá ser complementado com insulina.

Diabetes
O que é diabetes?

Popularmente conhecido apenas por diabetes, o diabetes mellitus é um distúrbio metabólico cuja principal característica é o aumento anormal de açúcar ou glicose no sangue.

A glicose (Açúcar) é a fonte principal de energia do organismo, mas quando em excesso pode trazer diversas complicações para a saúde.

Quais os tipos de diabete:

- Diabetes Mellitus tipo 1:
Doença auto-imune, normalmente se inicia na infância ou adolescência.

A pessoa produz cada vez menos, pois o corpo ataca o pâncreas (órgão que produz a insulina) porque passa a não reconhecê-lo como parte de si e sim como corpo-estranho e vai perdendo a capacidade de utilizar o açúcar. Este vai se acumulando no corpo e pode causar inúmeros problemas até a morte.

Apenas 1 em cada 20 diabéticos possuem o tipo 1 da doença.

- Diabetes Mellitus tipo 2:

Já foi chamada de Diabetes Tardio ou Diabetes Não Insulino-Dependente.

É mais freqüente em adultos, e mais comum em idosos e obesos. Acontece geralmente porque o pâncreas não consegue produzir mais a insulina necessária para aquele indivíduo, seja pelo volume corporal, por uma dieta rica em açucares (massas, doces, álcool) ou por ambos.

Eventualmente, o Diabetes tipo 2 pode surgir pelo uso prolongado de medicamentos, como os corticóides.

- Diabetes gestacional:

Como diz o nome, ele surge na gravidez envolvendo tanto uma produção inadequada como uma resposta insuficiente do corpo à insulina. Se assemelha, então à diabetes tipo 2 em muitos aspectos. Tende a melhorar ou até desaparecer após o parto.

Embora temporária, pode acarretar danos à saúde do bebê e a gestante, e a cada 10 casos, 2 a 5 mulheres podem vir a desenvolver o tipo 2 da doença mais tarde. ( Importância do Pré-natal feito corretamente*).

Quais os cuidados que podemos ter para prevenir o diabetes?

Os riscos de complicações em qualquer tipo de diabetes podem ser reduzidos com mudanças na dieta e atividades físicas regulares.

A prática de exercícios proporciona benefícios como a melhor utilização de oxigênio pelo organismo, aumento na absorção da glicose pelo músculo e ampliação da sensibilidade celular à insulina, que ocorre já nas primeiras semanas e permanece enquanto estiverem sendo feitos regularmente.

Quais os profissionais de saúde que podem ajudar um diabético a ter uma vida saudável?

Endocrinologista: É profissional que vai indicar o tratamento a ser adotado e também a quantidade diária de injeções de insulina.

Nutricionista: Irá recomendar a dieta mais adequada. Se houver necessidade de perda de peso ou redução da obesidade, é altamente necessário.

Professor de educação física: É quem vai indicar a rotina de exercícios e atividades físicas a ser seguida, seja para manutenção da saúde ou para redução de peso.

Psicólogo: Possibilita que o indivíduo desenvolva suas habilidades psíquicas para lidar com a nova realidade e promova as mudanças de comportamento necessárias para garantir saúde e qualidade de vida.

O dia azul

Em 2007, a International Diabetes Federation lançou a idéia de iluminar de azul, monumentos em várias cidades do mundo, para chamar a atenção para o tratamento da diabetes.

Qual o tema para 2011?

A Sociedade Brasileira de Diabetes, através de pesquisa no site, listou os 5 temas propostos pelo International Diabetes Federation, e deixou que o público escolhesse o que mais se adequasse com a realidade brasileira. Foram escolhidos os dois temas abaixo:

O diabetes mata uma pessoa a cada 8 segundos
• O diabetes não discrimina: pode ocorrer em jovens ou idosos; ricos ou pobres; homens ou mulheres.

O círculo azul

A campanha para a Resolução das Nações Unidas sobre o Diabetes, liderada pela IDF, procurou escolher um ícone simples, que pudesse ser desenhado inclusive por uma criança. Assim, o símbolo adotado foi o círculo azul. O círculo simboliza a vida, a mãe terra e a saúde em várias culturas. Nesta campanha ele simboliza a união, em prol da campanha. O azul é a cor do céu e também da bandeira da ONU, que também representa a união entre os países.

O diabetes

O diabetes do tipo 2 apresentou um grande crescimento no número de casos. Em 1985, eram 30 milhões de doentes. Em 1995 esse número saltou para mais de 150 milhões, e estima-se que hoje já supere os 250 milhões. Se nada for feito, e continuar nesse ritmo de crescimento, em 2025 chegará aos 380 milhões de doentes.

Estatísticas

Cerca de metade dos portadores de diabetes desconhecem estar doentes. Nos países em desenvolvimento, esse índice chega a 80%.

Exercícios e dieta balanceada podem prevenir até 80% dos casos de diabetes tipo 2, segundo estudos.

Quem tem diabetes do tipo 2 tem o dobro de chances de ter um ataque cardíaco.

A cada ano, 7 milhões de pessoas em todo o mundo desenvolvem o diabetes.


Fonte: Editoria HelpSaúde.

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