Infelizmente, precisamos lembrar também que algumas vezes elas sofrem e precisam do apoio de todos.
O dia 23 de novembro foi escolhido para alertar a todos sobre o CÂNCER INFANTIL (infanto juvenil- até os 19 anos), a partir da Lei n° 11.650 de 4 de abril de 2008.
Neste dia precisamos refletir sobre iniciativas para estimular ações preventivas e educativas de combate ao câncer infantil, além de promover palestras e debates sobre o tema.
Fatos importantes
1. O câncer é a segunda maior causa de mortes em crianças, fazendo 9 mil vítimas anualmente, segundo estimativas do INCA.
2. É a primeira causa de morte em crianças de 0a 5 anos e a primeira causa de morte por doença entre os 6 e 18 anos.
3. O tipo de câncer mais comum na infância é a leucemia, respondendo por 33% dos casos.
4. Em seguida vem o linfoma, com 12% dos casos.
5. 85% das leucemias em crianças são da forma linfóide aguda (LLA), 10% mieloide aguda (LMA) e 5% mieloide crônica (LMC).
6. A detecção (identificação e diagnóstico) precoce aumenta muito as chances de sucesso no tratamento.
Quando devemos suspeitar que algo não vai bem? ( procure o pediatra!)
Uma das maiores dificuldades no tratamento do câncer infanto-juvenil é garantir que a criança seja avaliada a tempo.
É muito importante que as crianças até 12 anos, ao menos, compareçam regularmente ao pediatra. Deste a primeira consulta, em geral, 15 dias após o nascimento, é ideal que a criança seja acompanhada pelo mesmo pediatra. O médico irá informar as vacinas que devem ser tomadas em cada fase da vida da criança, seu crescimento e desenvolvimento será acompanhado, os eventuais problemas e doenças característicos da infância serão tratados, alergias e problemas recorrentes ou hereditários serão abordados e manejados para reduzir os prejuízos à criança e os eventuais sinais de problemas mais graves poderão ser abordados mais precocemente.
São sinais que devem chamar nossa atenção e indicam uma consulta pediátrica:
• Dores ósseas, sem ter havido nenhum trauma (quedas ou batidas) na região da dor;
• A presença de massas (volume) no abdômen ou em cima de algum osso;
• Dores de cabeça + vômitos + dificuldades em se movimentar + alterações bruscas no comportamento habitual da criança.
• A presença de pupila esbranquiçada quando bate uma luz forte, por exemplo, o flash de uma câmera fotográfica (em especial em menores de 3 anos).
ATENÇÃO:
A maioria destes sintomas está presente em doenças características da infância e de fácil tratamento, não são características exclusivas de câncer e nem indicam apenas este diagnóstico.
Estes sintomas e sinais sugerem cuidado.
É necessário recorrer a uma consulta pediátrica para avaliação do quadro da criança.
O TRATAMENTO
O tratamento do câncer infantil está em constante progresso.
Atualmente, 70% das crianças diagnosticadas com a doença são curadas após o tratamento adequado.
Uma das maiores dificuldades em tratar o câncer infantil é a demora em se fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento.
Os projetos existentes são importantes ferramentas nesse processo, pois são necessários longos períodos de internação e durante essa etapa não só a criança como toda a família recebem o apoio necessário.
Atenção aos aspectos sociais da criança com câncer
Durante todo o tratamento, estando a criança internada ou em casa, há a necessidade de se instaurar uma nova ordem na sua rotina para que ela não sofra maiores prejuízos em seu desenvolvimento intelectual, emocional e social.
Por isso, as diversas iniciativas e projetos voltados para a promoção e desenvolvimento de programas de estudo e recreação durante a internação, suporte aos familiares e apoio financeiro às famílias é de grande importância para o tratamento do câncer infanto juvenil.
Seu filho tem ido regularmente ao pediatra? Saiba como encontrar um pediatra perto de você.
Fonte: Editoria HelpSaúde.
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