É o hábito de comer compulsivamente (como “um boi”) e em seguida provocar o vômito. A fome que se apresenta nestes casos, geralmente está associada à ansiedade, situações de insegurança e, por vezes, até abuso sexual.
A fome que surge incontrolável e a ingestão de tamanha quantidade de alimento costumam levar a um isolamento mesmo as mais próximas, na tentativa de evitar que identifiquem esta compulsão.
Aos poucos se instala uma voracidade ímpar. Assim, quantidades imensas são engolidas sem saborear, sem prazer. O indivíduo pode também adquirir hábitos de dietas de grande privação durante o dia, em especial, na presença de outras pessoas. Mas, é freqüente o uso de inibidores do apetite e laxantes de forma abusiva.
Há uma dificuldade crescente em se confrontar com o fato de que perdeu o controle, assim como uma grande dificuldade em aceitar sua própria aparência física.
Como se trata?
O tratamento eficaz deve ser com equipe multidisciplinar, envolvendo acompanhamento psiquiátrico, psicológico e nutricional. Terapias comportamentais associadas a medicamentos costumam apresentar bons resultados. O tratamento está focado em uma mudança no comportamento e na correção de eventuais problemas clínicos adquiridos durante o processo de vomitar e ingerir abusivamente alimentos. Por isso mesmo outros problemas clínicos podem surgir. Algumas vezes há necessidade de internação clínica, outras psiquiátrica, por um período inicial. Trata-se de um transtorno psiquiátrico crônico, que precisa da atenção e vigilância do paciente para toda a sua vida a fim de que evite retomar este hábito.
Casos famosos
Alanis Morissette sofreu com o transtorno durante 5 anos, se recuperou com terapia. Jane Fonda foi uma das primeiras celebridades a assumir a doença, ainda nos anos 70. No Brasil, a atriz Deborah Evelyn, devido a uma paixão não correspondida na adolescência, desenvolveu a doença, e seu tratamento durou 3 anos.
Fonte: Editoria HelpSaúde.
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