JESABEL ACS COM ORGULHO

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Professores fecham as portas da UFPA

Professores fecham as portas da UFPA  (Foto: Alzyr Quaresma)
(Foto: Alzyr Quaresma)
A greve dos professores da Universidade Federal do Pará (UFPA) completa 85 dias, nesta sexta-feira (10), e foi marcada por novo em protesto. Durante a madrugada, os portões de entrada da universidade foram bloqueados. "Isso (o fechamento e bloqueio dos portões) foi definido pelo comando nacional de greve", informou o professor Ivan Neves, membro do comando de greve da Associação de Docentes da UFPA (ADUFPA).
O novo ato faz parte das ações do movimento grevista, que na última quarta-feira (9) fechou o prédio da reitoria da instituição. Com o acesso bloqueado, algumas pessoas que participavam de um seminário resolveram pular os muros e também foçar a abertura nos portões para ter acesso ao local.
"Não sabíamos que haveria este evento. É um seminário destinado à professores do interior, porém, este movimento de vandalismo foi estimulado pela coordenadora do evento, que é uma professora. Fomos até o reitor para denunciar o fato, pois portas foram quebradas, danificadas e muitas pessoas se arriscaram, como, por exemplo, pulando os muro. Tinha até mulher grávida passando por um abertura muito estreita, ou seja, as pessoas foram estimuladas a entrar a qualquer preço", informou o professor Ivan.
Apesar do movimento, os grevistas afirmaram não tem intenção em prejudicar ninguém. "Quem precisou por exemplo, vir ao Hospital Bettina Ferro para consultas, cirurgias, ou ainda, comparecer a audiência no Juizado do Idoso teve o acesso liberado. Inclusive, viabilizamos uma van para dar suporte a essas pessoas, que muitas vezes precisavam caminhar cerca de um quilômetro para conseguir estes serviços", completou o professor.
Ainda de acordo com Ivan, os portões permanecem fechados, mas o ato deve ser encerrado por volta das 17 horas.
(DOL)

Um comentário:

  1. Os grevistas ficam nos portões, se achando os donos do pedaço, batendo papo e rindo, enquanto as pessoas que precisam trabalhar ou desempenhar qualquer atividade na instituição ficam limitadas em seus direitos de ir e vir.

    As vans não passam a todo tempo, demoram até! Idosos e deficientes ficam limitados de locomoção.

    O que é uma dúzia de pessoas contra o amplo direito de ir e vir de centenas de pessoas?

    Se o movimento grevista quer respeito, então respeitem a população!

    Sinceramente, eu acho é que o governo está certo em não ceder.

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