Para reduzir o tempo de espera nas filas do Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar o número de cirurgias de catarata, o Estado do Pará contará com investimento no valor de R$ 12,7 milhões, 45% a mais que em 2011, quando foram liberados R$ 8,7 milhões. A estratégia faz parte da Política Nacional de acesso aos Procedimentos Cirúrgicos Eletivos. O recurso liberado pelo Ministério da Saúde busca ampliar o acesso aos procedimentos de cirurgia de catarata.
Estima-se que em 2012, sejam realizadas 18.258 cirurgias no Pará. Até junho já foram feitas 9.129 intervenções através do SUS. Para reforçar o acesso ao procedimento, do total de recursos, R$ 5,6 milhões são destinados aos municípios com 10% ou mais de sua população em situação de extrema pobreza.
Os pacientes que são atendidos pelo SUS são submetidos a triagem, avaliação de exames e em seguida ao procedimento cirúrgico. Se houver algum problema durante e/ou o pós-cirúrgico, o paciente será encaminhado a um serviço de referência do estado.
CONTRAPARTIDA - Além desse investimento, o Parátambém receberá mais R$ 11,2 milhões para a realização de cirurgias eletivas, sendo R$ 5,6 milhões especificamente para o tratamento de varizes, cirurgias ortopédicas, atendimento nas áreas de urologia, oftalmologia e otorrinolaringologia, incluindo retirada de amígdalas. Outros R$ 5,6 milhões atenderão as demandas apresentadas pelos gestores estaduais, conforme a necessidade do estado.
INVESTIMENTOS –O Ministério da Saúde liberou R$ 650 milhões aos estados e municípios brasileiros para a realização das cirurgias eletivas. O investimento representa um crescimento de 86% se comparado com o valor destinado em 2011, que foi de R$ 350 milhões em todo o país. Do total de recursos, R$ 230 milhões são destinados para a realização de cirurgias de catarata. Estima-se que em 2012, sejam realizadas 432 mil cirurgias. Até junho, 216 mil já foram feitas no âmbito SUS. Os recursos fazem parte de uma nova estratégia do Ministério para garantir o acesso da população aos procedimentos disponibilizados no SUS.
Os estados brasileiros e o Distrito Federal receberão os recursos, em parcela única, para o período de um ano, e serão aplicados nas especialidades de maior demanda e naquelas escolhidas pelos gestores locais, conforme a realidade de sua região. Além disso, do total, R$ 50 milhões são destinados aos municípios com 10% ou mais de sua população em situação de extrema pobreza.
Por Regina Xeyla, da Agência Saúde – Ascom/MS
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