Sesma vacinou cães e gatos de Belém contra raiva

Texto: Fernando Rodrigo Diniz / Ascom Sesma. / Fotos: Alzyr Quaresma

A Raiva é uma doença grave e mortal para animais e homens, pois a partir do momento em que os primeiros sintomas da doença se apresentam, ela não tem mais tratamento nem cura. Graças ao trabalho preventivo desenvolvido em campanhas de vacinação, Belém não registra casos de raiva animal desde 2004 e de raiva em humana desde o ano de 1984.

Dando continuidade ao controle epidemiológico sobre a doença, a Secretaria de Saúde Belém (Sesma) disponibilizou no último sábado (25/02) mais de 500 postos para a fase regional da Campanha Nacional de Vacinação Antirrábica, com meta de imunizar 195 mil animais, entre cães e gatos, da capital.

A campanha deste ano é a primeira realizada em quase dois, pois outras campanhas nacionais de vacinação foram canceladas anteriormente, pelo próprio Ministério da Saúde, por ter observado que no sul do país alguns animais morreram ou apresentaram reações adversas à outra formula da vacina, mas que já foi modificada para este ano, foi atestada e está assegurada pelo Ministério, que afirma que não há mais riscos para os animais.

Além das doses da vacina contra raiva animal, o Centro de Controle de Zoonoses da Sesma (CCZ) organizou uma manhã especial de lançamento da Campanha em Belém, na Praça da República no centro da Capital. Foram disponibilizados filhotes de cães e gatos para adoção, além da emissão de RG animal, doação de ração e concurso de beleza e desfiles de bichinhos de estimação.

De acordo com a médica veterinária e diretora do CCZ de Belém, Regina Perezino, o comprometimento dos donos dos animais é fundamental para a garantia de sucesso da campanha. “A raiva é transmitida pela saliva do animal contaminado. É 100% letal depois que surgem os primeiros sintomas. Tanto no homem como no animal estes sintomas são semelhantes. Primeiro surgem as alterações de comportamento, como a agressividade, em seguida vem a fotofobia e salivação excessiva.”, afirmou Perezino.

A diretora do CCZ da Sesma esclarece ainda que, se uma pessoa for mordida por um animal desconhecido ou que se suspeite que ele possa estar com a doença, este pessoa deve procurara imediatamente uma unidade de saúde ou hospital para receber a vacina antirrábica ou o soro profilático.

O taxista Renan Paiva, que estava de passagem pela Praça da República, parou nos estandes da Sesma e resolveu adotar um pequeno filhote. “Adotei este pequenino por que assim que o vi ali no cercadinho gostei imediatamente dele. Sou um apaixonado por cachorros. Na minha antiga casa eu tinha sete cães de estimação e sempre fui muito zeloso com a saúde e alimentação deles. Nunca deixaram de receber nenhuma vacina.

Hoje como moro em uma casa menor, resolvi adotar este que é um pouco menor e precisa de um lar e aproveitei também para que ele fosse vacinado aqui mesmo.”, afirmou Paiva. A Titular da Sesma, Sylvia Santos, garantiu que não foram poupados esforços para que a Campanha de vacinação fosse um e tivesse a maior abrangência possível. “Temos cerca de 3mil pessoas envolvidas na campanha e com 500 postos de vacinação instalados nas Unidades de Saúde, centros comunitários e escolas atendendo a população de Belém e mais a região das ilhas. A participação de nossa população é sempre do êxito em nossas campanhas, é uma grata surpresa ver como foi positiva a procura por vacinas nos postos.”, concluiu a secretaria municipal de saúde.