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quinta-feira, 15 de março de 2012

Professores de Ananindeua terão aumento em abril


O prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho, deve anunciar um novo aumento para os professores das escolas do município em abril. A informação foi adiantada pela secretária municipal de Educação, Elieth Braga, e vai beneficiar os cerca de 1.400 professores que atuam na rede pública municipal de ensino.
“Estamos apenas aguardando o pronunciamento final do MEC (Ministério da Educação) em relação ao repasse de recursos para Ananindeua para definir o valor do reajuste. Logo após o anúncio, o novo valor deve entrar em vigor”, diz a secretária.
Este ano, os professores de Ananindeua alcançaram um reajuste de 22,22% no valor do piso nacional pago para a categoria, em relação a 2011. O MEC definiu o piso em R$ 1.451 e a lei determina que nenhum professor pode receber menos do que o valor determinado por uma jornada de 40 horas semanais.
Em Ananindeua, o piso salarial dos professores já é respeitado há três anos. “A educação é uma prioridade em Ananindeua, por isso o município trabalha com cinco níveis salariais e além do piso, os professores recebem também vale alimentação”, diz Elieth Braga.
Conforme determina a lei que criou o piso, o reajuste é calculado com base no crescimento do valor mínimo por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Hoje, o salário dos professores de Ananindeua varia de R$ 907 (nível médio) a R$ 1.676,74 (supe-
rior com doutorado) para profissionais que trabalham 120 horas mensais. Para os professores que trabalham 200 horas mensais (40 horas semanais), o salário varia entre R$ 1.815,94 (nível médio) a R$ 3.353,48 (nível superior com doutorado).
PARALISAÇÃO
Em Belém, ontem de manhã, professores das redes públicas estadual e municipal realizaram uma passeata que iniciou a paralisação de três dias promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), para reivindicar o pagamento integral do Piso Nacional do Magistério, de R$ 1.451,00.
A professora Ana Lúcia Moreira diz que a preocupação é com relação aos professores que atuam nos municípios e Estados que não cumprem o piso. “Não se valoriza o professor que sequer recebe um salário digno para sobreviver. Faltam investimentos nas escolas, em infraestrutura e depois cobram da gente a má formação dos alunos”, declarou.
No Pará, depois de uma negociação com o sindicato da categoria, o governo do Estado garantiu o pagamento do piso integral já a partir da folha de março.
A passeata saiu da Praça Santuário de Nazaré, em frente à Basílica, e seguiu pela avenida Nazaré, travessa Quatorze de Março, avenida José Malcher, onde os manifestantes fizeram uma manifestação em frente à Secretaria Municipal de Educação (Semec). O trânsito ficou bloqueado na avenida por mais de 30 minutos, causando transtornos aos motoristas.
Em nota, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) informou que a paralisação não causou impacto nas escolas estaduais porque a maioria delas já finalizou o ano letivo (2011) ou está em fase de provas finais. (Diário do Pará)

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