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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Ação conjunta permite identificar melhor a população em situação de rua

Seminário em Brasília reforça a importância do papel dos estados e municípios na inclusão desse grupo populacional nas políticas públicas
Brasília, 21 – Depois de dois dias de reunião, esta semana, em Brasília, para incluir a população em situação de rua no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) avalia que o evento permitiu encaminhamentos específicos para cada região do país. Isso graças à forte adesão de estados e municípios às discussões que ocorreram em Brasília. Cerca de 150 gestores estaduais e municipais estiveram presentes.

Mesas temáticas e palestras discutiram as políticas públicas para essa população, sua inclusão no Cadastro Único e sua visibilidade permitida pelo mapeamento de seus dados. “O Cadastro Único é uma ferramenta a favor dos estados e municípios para promover a localização e identificação das pessoas em situação de rua. Elas se tornam visíveis a partir da inclusão em um sistema capaz de diagnosticá-las e caracterizá-las”, diz a diretora do Departamento do Cadastro Único do MDS, Cláudia Baddini.

A ação integrada de todas as esferas de gestão foi apontada como diferencial pela consultora do MDS Marina Moreto. “Se não houver um trabalho conjunto entre estados e municípios, essas pessoas tendem a permanecer à sombra das políticas sociais, uma vez que não serão identificadas corretamente.”

Outros temas abordados foram o papel do Sistema Único de Assistência Social (Suas), o atendimento e os serviços destinados a esse público.

Para a coordenadora-geral de Integração de Ações do Departamento do Cadastro Único, Denise Direito, os trabalhos em grupo foram os maiores ganhos do seminário. As contribuições de cada região serão consolidadas num relatório final que elaborará um plano de ação com base nessas informações.

“Estados e municípios trouxeram sua percepção e sua vivência, que nos permitem planejar melhor nossa ação, de forma a incluir a população que sofre exclusão social. Aperfeiçoar essas ações se faz assim: em parceria entre as três esferas de governo”, assinala Denise.

Para o coordenador-geral de Execução de Projetos e Serviços do MDS, Fábio Bruni, o evento reforçou a importância dos estados em replicar as informações para os municípios. “Nossa principal dificuldade se deve ao fato de se tratar de uma população praticamente sem vínculos. Para uma pessoa que está tão distante, que já desconstruiu a própria identidade, mostrar que é importante construir um novo projeto de vida demanda dedicação do profissional e do sistema protetivo, que precisa ser bem trabalhada.”

Ascom/MDS

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