Doença hereditária, a anemia falciforme provoca malformação das hemácias, com isso elas assumem o formato de “foice”, por isso o nome da doença. Com maior ou menor gravidade, essa alteração provoca uma deficiência no transporte de oxigênio no sangue. Os casos mais graves já levam a sintomas na infância e adolescência podendo levar à morte.
Quais os sintomas?
A anemia falciforme apresenta os sintomas clássicos da anemia comum, como fadiga e palidez. Porém, indicadores característicos da doença também são notados, como aumento da viscosidade do sangue, devido ao acúmulo de hemácias comprometidas. Isso pode levar ao surgimento de coágulos, impedindo a passagem do oxigênio, e se ocorrem em músculos provocando crises de dor intensa.
Como diagnosticar?
Através do teste do pezinho realizado na primeira semana de vida, o mais recomendado, para que a doença possa ser tratada desde cedo ou realizando o exame de sangue chamado Eletroforese de Hemoglobina disponível no SUS para crianças, jovens e adultos.
Qual o tratamento?
O único tratamento para a doença é o transplante de medula óssea, embora tenha sido realizado em um pequeno número de pacientes pelo mundo, e taxa de sucesso tenha sido maior em crianças. Clinicamente, ata de uma doença crônica, para o manejo dos sintomas tem utilizado um quimioterápico chamado hidroxiuréia com bons resultados.
Epidemiologia
A doença é comum na África, Europa mediterrânea, Oriente Médio e regiões da Índia.
É, então, mais freqüente em indivíduos de origem étnica negra.
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