A decisão da Anvisa foi baseada em testes realizados pela autoridade sanitária francesa que apontam um comprometimento da resistência das próteses de silicone.
De acordo com esses testes, o silicone utilizado para o preenchimento da prótese, diferente daquele que havia sido autorizado para uso em saúde, pode provocar irritação num eventual vazamento, mas sem risco de toxidade e câncer.
"A Anvisa também vai determinar o recolhimento das próteses que ainda estão sob a guarda do importador brasileiro", afirmou a agência brasileira em comunicado.
No Brasil, foram vendidas 25 mil próteses PIP e importadas quase 35 mil unidades. As próteses PIP estão proibidas no país desde 2010.
A Anvisa reiterou a recomendação às mulheres que colocaram as próteses para que procurem seus médicos e realizem uma avaliação clínica.
Os implantes PIP ficaram em evidência depois que o governo francês recomendou às dezenas de milhares de mulheres na França com estas próteses que as removessem por meio de cirurgia como medida de precaução diante de taxas anormais de ruptura da prótese.
Cerca de 300 mil implantes PIP, que são usados em cirurgia cosmética para aumentar o tamanho dos seios ou para substituir o tecido mamário, foram vendidos ao redor do mundo antes da falência da empresa no ano passado.
Fundada em 1991, a Poly Implant Prothese tinha sede no sul da França, e durante um período foi a terceira maior fabricante de implantes do mundo, produzindo cerca de 100 mil por ano.
A França registrou oito casos de câncer em mulheres com implantes mamários fabricados pela PIP, que é acusada de utilizar silicone de grau industrial, normalmente usado em computadores e utensílios de cozinha.
(Por Priscila Jordão)
De acordo com esses testes, o silicone utilizado para o preenchimento da prótese, diferente daquele que havia sido autorizado para uso em saúde, pode provocar irritação num eventual vazamento, mas sem risco de toxidade e câncer.
"A Anvisa também vai determinar o recolhimento das próteses que ainda estão sob a guarda do importador brasileiro", afirmou a agência brasileira em comunicado.
No Brasil, foram vendidas 25 mil próteses PIP e importadas quase 35 mil unidades. As próteses PIP estão proibidas no país desde 2010.
A Anvisa reiterou a recomendação às mulheres que colocaram as próteses para que procurem seus médicos e realizem uma avaliação clínica.
Os implantes PIP ficaram em evidência depois que o governo francês recomendou às dezenas de milhares de mulheres na França com estas próteses que as removessem por meio de cirurgia como medida de precaução diante de taxas anormais de ruptura da prótese.
Cerca de 300 mil implantes PIP, que são usados em cirurgia cosmética para aumentar o tamanho dos seios ou para substituir o tecido mamário, foram vendidos ao redor do mundo antes da falência da empresa no ano passado.
Fundada em 1991, a Poly Implant Prothese tinha sede no sul da França, e durante um período foi a terceira maior fabricante de implantes do mundo, produzindo cerca de 100 mil por ano.
A França registrou oito casos de câncer em mulheres com implantes mamários fabricados pela PIP, que é acusada de utilizar silicone de grau industrial, normalmente usado em computadores e utensílios de cozinha.
(Por Priscila Jordão)